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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Metais Alcalinos

Tabela Periódica - Metais Alcalinos

O primeiro grupo (1A) dos elementos químicos da tabela periódica é onde se encontra os Metais Alcalinos. Essa família é composta pelos seguintes metais: lítio (Li), sódio (Na), potássio (K) , rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr). O hidrogênio não faz parte desse grupo.
Os Metais Alcalinos são chamados assim pois reagem facilmente com a água. Essa reação forma hidróxidos, que são substâncias básicas ou alcalinas, ao liberar o hidrogênio. Além disso, esses metais também reagem com oxigênio produzindo óxidos.
As principais características dos Metais Alcalinos são: baixa densidade, moles, muito reativos e eletropositivos. Os elementos que estão na parte de baixo do grupo 1A possuem a eletropositividade maior e são mais reativos que os elementos de cima dessa mesma família.
O hidrogênio, que possui um único elétron, está situado no mesmo grupo dos metais alcalinos, porém a energia para retirar o eletrón do hidrogênio é muito maior que de qualquer outro elemento dessa família. Devido a peculiaridade do hidrogênio prefere-se não classificar o hidrogênio como um metal Alcalino e sim como um não-metal.
Referência: http://www.tabelaperiodicacompleta.com/
Aluno: Kennedy de Almeida Lira

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A descoberta dos raios X

Em 1895, W. Roentgen estava trabalhando com uma ampola de raios catódicos, quando, inesperadamente, uma placa fluorescente, que se encontrava fora da ampola, emitiu luz. Concluiu que saía da ampola um tipo de raios desconhecidos chamando-os de raios X. Colocando sua mão na trajetória dos raios X observou sobre a placa a sombra de seu esqueleto.
Os raios X são ondas eletromagnéticas de pequeno comprimento de onda, bastante energéticas, penetrantes e ionizantes.

Descoberta da radioatividade

A descoberta dos raios X havia revolucionado o mundo científico. Foi então que o cientista Becquerel tentou descobrir raios X em substâncias fluorescentes.
Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato duplo de potássio e uranila K2UO2(SO4)2 emitia raios semelhantes aos raios X.
Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio e uranila emitia estranhos raios, que inicialmente foram denominados de “raios de Becquerel”.
O sulfato duplo de potássio e uranila emite espontaneamente raios misteriosos que impressionam chapas fotográficas após atravessar o papel negro.
A nova descoberta causou profundo interesse ao casal de cientistas Marie Sklodowska – Pierre Curie, que trabalhavam no laboratório de Becquerel.
Eles acabaram descobrindo que a propriedade de emitir aqueles raios era comuns a todos compostos que possuíamurânio, evidenciando assim que o elemento urânio era o responsável pelas misteriosas emissões.
Para o fenômeno foi sugerido o nome de radioatividade ou radiatividade, que quer dizer atividade de emitir raios (do latim radius).
Constatou-se que as emissões radioativas têm muita semelhança com os “raios X” descobertos por Roentgen, sendo, por exemplo, capazes de ionizar gases ou, ainda, capazes de ser retidas por espessas camadas de chumbo.
O casal Curie começou a trabalhar com amostras que continham o elemento urânio. Medindo as radiações emitidas em cada amostra, verificam que, quanto maior era o teor de urânio na amostra, mais radioativa esta se apresentava. Uma surpreendente descoberta foi constatada quando eles trabalhavam com a pechblenda, um minério de urânio.
Examinando o minério com cuidado, foi observado que uma das frações de impureza extraída da pechblenda apresentava-se muito mais radiativa que o urânio puro.
Este fato fez com que o casal Curie desconfiasse da existência de outro elemento radiativo até então desconhecido. De fato, em 1898 eles conseguem isolar um novo elemento radiativo, cerca de 400 vezes mais radiativo que o urânio. Ao novo elemento foi dado o nome de “polônio” em homenagem à pátria de Mme. Curie, natural de Varsóvia.
As pesquisas continuaram e, logo depois, o casal Curie anunciava a descoberta de outro elemento muito mais radiativo que o polônio e que foi denominado de “radio”.
rádio produz intensas emissões; estas atravessam até mesmo camadas de chumbo que seriam barreiras para os “raios X”; tornam fluorescentes materiais como “sulfeto de zinco” ou “platinocianureto de bário”. Essas emissões exercem ainda efeito energético na destruição de células vivas.

Natureza das emissões

A emissão radiativa é constituída de partículas de carga positiva, partículas de carga negativa e ondas eletromagnéticas.
Essas radiações receberam os seguintes nomes:
Partículas alfa (α) para as de carga positiva: são constituídas de 2 prótons e 2 nêutrons. São núcleos de átomos de hélio+2α4 ou He2+
Partículas beta (β), aquelas de carga negativa: são elétrons que saem do entorno do núcleo.: -1β0
Admite-se que um nêutron desintegra-se formando um próton, um elétron e um neutrino (partícula sem carga e praticamente sem massa)
0n1 → +1p1 + -1β0 + 0u0

Aluno: Herbert Vicente Antunes de Souza

Qual a diferença entre TVs de LCD, LED e plasma?


A estrutura da tela dos três modelos é parecida, mas a maneira como geram luz (o chamado backlight) faz toda a diferença. Em comum, os três tipos de TV formam cada pontinho da imagem (chamado de pixel) usando três cores básicas – verde, vermelho e azul. Variações de luz em cada uma dessas cores criam as tonalidades secundárias, como o amarelo. Quem controla essas variações é um conjunto de processadores de alta definição, parte do “cérebro” da máquina.
FAÇA-SE A LUZ
Cada modelo adota uma fonte de luminosidade diferente
LUZ FRIA
Cada pixel em uma tela de LCD é gerado por CCFL , sigla em inglês para lâmpada fl uorescente de catodo frio. Só que a luz gerada por essa tecnologia não tem cor – por isso, ela precisa passar por um filtro colorido chamado RGB (sigla para vermelho, verde e azul, em inglês). Também é função desse filtro controlar a intensidade das imagens
EM TODOS OS TIPOS
Todas as TVs de tela plana são formadas por camadas que parecem um sanduíche. O “recheio” central, o backlight, é prensado entre duas camadas de eletrodo, que servem para levar eletricidade ao sistema. Depois, vem uma vedação de células de óxido de magnésio, que protege o backlight. Por fim, as duas camadas mais externas são lâminas de vidro.
MISTURA FINA
LED é a sigla em inglês para diodo emissor de luz. São eles que compõem o backlight deste modelo. Para cada pixel na tela, há um conjunto com um LED azul , um verde e um vermelho. Diferentemente do que acontece na LCD, a luz já é gerada na cor e intensidade certas, dispensando o uso do fi ltro RGB. Por isso, as TVs de LED são mais finas.
O SEGREDO DO PLASMA
O backlight da TV de plasma é o mais diferente. Ele é composto de uma malha de minúsculas células revestidas de fósforo colorido . Nelas, há gases que, ativados pela eletricidade, emitem luz fluorescente. Assim como na TV de LED, cada pixel é formado por uma célula com fósforo verde, uma azul e uma vermelha, de intensidade regulável.
NO INTERIOR DA CÉLULA
O plasma surge quando uma descarga elétrica altera a posição dos elétrons no átomo dos gases (geralmente, neônio e xenônio). Assim, são liberados íons (átomos carregados positivamente) e elétrons (partículas carregadas negativamente). São esses elementos que, circulando livremente e se chocando, produzem os fótons – as partículas de luz. O fósforo na célula estimula essa reação.
Aluno : Herbert Vicente A de souza


Elementos químicos radioativos




Existem cerca de 90 elementos químicos estáveis, isto é, que apresentam um átomo de núcleo estável eletricamente. Ocorre que, por apresentar carga elétrica igual (carga positiva), os prótons tendem a tornar o núcleo atômico cada vez mais instável à medida em que vai se chegando a elementos químicos mais pesados, isto é, com uma quantidade maior de prótons aglomerados no núcleo do átomo. Dessa forma, elementos químicos de alto peso molecular tendem a emitir partículas nucleares ou energia para adquirirem estabilidade. Dá-se essa definição no estudo da radioatividade.
Dentre os elementos químicos radioativos, destacam-se o urânio (U), o polônio (Po), o rádio (Ra) e o césio (Cs), os quais servirão como objetos de investigação do presente texto.
O elemento químico urânio possui número atômico 92 e massa atômica 238,07. É extraído da natureza na forma de umóxido, em concentrações minerais baixas. O urânio encerra os elementos químicos naturais, isto é, a partir dele, todos os demais classificados na Tabela Periódica são artificiais. Seu principal óxido é o óxido uranoso, de fórmula molecular UO2, de aspecto negro do qual é extraído cristais de coloração verde. Outro minério de elevada importância é a uraninita, de fórmula molecular U3O8, a qual tem servido de maior fonte de urânio ultimamente. O urânio está nahistória da radioatividade, tendo sido o elemento responsável pelo descobrimento das emissões radioativas em uma série de experimentos promovidos por Becquerel. Sua série de desintegração radioativa dá origem ao elementoplutônio.
O elemento químico polônio possui número atômico 84 e massa atômica 209. Sua nomenclatura está associada a uma homenagem a Pierre e Marie Curie (Polônia). O polônio pode ser extraído pela sua alta solubilidade em soluções ácidas diluídas. Trata-se de um metal volátil, de baixíssimo ponto de fusão. É tido como uma das substâncias de maior intensidade de emissões radioativas dentre todas as outras.
O elemento químico rádio apresenta número atômico 88 e massa atômica 226,05. Trata-se de um metal alcalino terroso(localizado na Família 2A da Tabela Periódica), sendo muito raro naturalmente. Sua principal fonte é um minério conhecido como pechblenda. Apresenta uma importante emissão gama, a qual é utilizada industrialmente na esterilização de alguns alimentos. Uma de suas séries de desintegrações radioativas forma os elementos hélio eradônio.
O elemento químico césio possui número atômico 55 e massa atômica 132,9. Trata-se de um metal alcalino (Família 1A da Tabela Periódica), sendo encontrado no estado líquido em temperaturas superiores a 28 °C.  É utilizado desde 1967 pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) como determinante para a unidade do tempo segundo, sendo que 1 segundo corresponde a 9.192.631.770 ciclos da radiação de seu isótopo 133 entre dois níveis de energia de seu

Aluno : Herbert Vicente Antunes de Souza

 Átomo de Bohr

Na física atômica, o átomo de Bohr é um modelo que descreve o átomo como um núcleo pequeno e carregado positivamente cercado por elétrons em órbita circular. Ernest Rutherford, no início do século XX, realiza o experimento conhecido como espalhamento de Rutherford , onde ele incidiu um feixe de partículas alfa (α) sobre uma folha de ouro e observa que, ao contrário do que era esperado, tal que as partículas deveriam ser refletidas pelos átomos de ouro considerados maciços até então, muitas partículas atravessaram a folha de ouro e outras sofreram desvios. A partir da análise dessa experiência, afirma que átomos eram constituídos de uma nuvem difusa de elétrons carregados negativamente que circundavam um núcleo atômico denso, pequeno e carregado positivamente. A partir dessa descrição, é fácil deixar-se induzir por uma concepção de um modelo planetário para o átomo, com elétrons orbitando ao redor do "núcleo-sol". Porém, a aberração mais séria desse modelo é a perda de energia dos elétrons por radiação síncrotron: uma partícula carregada eletricamente e acelerada emite radiações eletromagnéticas que têm energia; fosse assim, ao orbitar em torno do núcleo atômico, o elétron deveria gradativamente emitir radiações e cada vez mais aproximar-se do núcleo, em uma órbita espiralada, até finalmente chocar-se com ele. Um cálculo rápido mostra que isso deveria ocorrer quase que instantaneamente.

Aluno : Herbert Vicente Antunes de Souza

domingo, 1 de junho de 2014

Camada de valência e grupo do elemento

aluno: joão paulo da silva

referência:agamenonquimica.com/docs/exercicios/geral/exe_tabela.pdf


COMO SABER A VALENCIA DOS ELEMENTOS

 Posted by o nerd da quimica on July 12, 2011 at 7:50 AM
--> Ver também: 
LIGAÇÕES QUÍMICAS
COMO SE LIGAM OS ELEMENTOS QUÍMICOS.
COMO MONTAR FÓRMULAS QUÍMICAS

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Muitos estudantes de Química encontram dificuldades em lidar com exercícios quepedem que se monte fórmulas químicas, moléculas, ligações, pedem para definir o nox dos elementos, se eles formam íons ou ligações covalentes, quantas ligações um átomo de certo elemento forma e tal e tal e tal. Infelizmente, por falta de informação e uma explicação adequada,  essa é a realidade. Afinal, cá entre nós, para a maioria dos alunos a linguagem expressa nos livros é bem difícil de digerir, os alunos pegam o raciocínio pela metade...
Isso atrapalha o aprendizado de uma das partes mais fáceis da Química e considerada um dos alicerces fundamentais da disciplina: se você não aprender isso, dificilmente vai conseguir entender a química. Essa parte que fala sobre ligações químicas não é tão complicada como muitos pensam. Se você entender ela, o resto da química fica muuuuuuuuuuito mais fácil.
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VAMOS LÁ!
Primeiro, foque sua atenção nos seis gases nobres: Hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), Criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e Radônio (Rn). Esses elementos servem como padrão de estabilidade química para todos os elementos. O que esses seis elementos tem de especial? Simples: eles normalmente não se ligam a nenhum outro átomo, existindo como átomos isolados no estado gasoso. Por quê? Esses elementos possuem 8 elétrons na última camada (2, no caso do He). 8 elétrons completam a camada L (2ª camada) e satisfazem as camadas seguintes, estabilizando o átomo. Essa é a Regra do Octeto (Obs.: a camada K, quando última, aceita no máximo 2 elétrons).

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Gases nobres em tubos de descarga de gases. Esses elementos são gases monoatômicos incolores e emitem luz quando percorridos por um fluxo de elétrons a baixa pressão. O fluxo de elétrons leva os átomos do gás ao estado excitado, e ao voltarem ao estado normal liberam energia na forma de luz. O radônio não aparece nestes exemplos porque ele é muito raro e radioativo, difícil de isolar.
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Os outros elementos, por sua vez, não tem elétrons na camada de valência suficiente para estabilizá-la. Para isso, eles precisam ficar com oito elétrons na última camada (ou 2, se forem os elementos próximos do He). Para se estabilizarem, os elementos acharam uma solução: imitar os gases nobres. Uma analogia: muitas mulheres se massacram fazendo dietas, exercícios e regimes absurdos para ficar com o corpo igual ao da Gisele Bündchen. A Gisele Bündchen é um "gás nobre", servindo de modelo de "corpo perfeito" (equivale a estabilidade) para essas mulheres, que são como os outros elementos.
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Por que os gases nobres não reagem? Simples: Como eles já estão com a camada de valência "cheia", eles não precisam mexer nela para se estabilizar, pois ela já está estabilizada. Outra analogia: você já comeu e está de barriga cheia, não consegue comer mais nada nem tem força para vomitar (ECA!!!).
Para se estabilizarem, os elementos encontram três formas:
- Perder elétrons e formar íons positivos;
- Ganhar elétrons e formar íons negativos;
- Compartilhar seus elétrons com outros átomos.
É óbvio que os elementos não escolhem entre essas opções de forma aleatória; tudo depende de quantos elétrons eles tem na camada de valência e qual gás nobre vão seguir. Os elementos sempre imitam o gás nobre mais próximo (Uma exceção notável é o boro: apesar de o hélio ser o gás nobre mais próximo, o B prefere imitar o Neônio).
Iremos agora considerar um gás nobre (por exemplo o Ne) e os elementos à sua volta:
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Os elementos destacados em vermelho e azul são os mais próximos do neônio e se baseiam nele como modelo de estabilidade.
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--> Os três elementos destacados antes do Ne possuem a última camada incompleta, com 5, 6 e 7 elétrons respectivamente. Para se estabilizarem, esses elementos precisam adquirir (GANHAR) ou compartilhar o número de elétrons que falta para sua camada de valência ficar igual à do Ne, com 8 elétrons (3, 2 e 1 elétrons, respectivamente). Ao ganhar elétrons, eles se tornam íons negativos ou ânions
(no caso N, O e F ).
Elementos com 5 a 7 elétrons na última camada: GANHA elétrons (Não-Metais).
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--> Os três elementos destacados depois do Ne iniciam um novo período e possuem uma camada a mais que o Ne, incompleta com 1, 2 ou 3 elétrons. Para estabilizar, eles precisam PERDER todos esses elétrons, para ficarem com a camada de valência igual à do neônio (ao perder os elétrons, a última camada "desaparece", de forma que a penúltima camada (a última do Ne), completa com 8 elétronsfica sendo a última e estabiliza o átomo). Ao perder elétrons, os átomos desses elementos se tornam íons positivos ou cátions (no caso Na, Mg e Al) .
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Elementos com 1 a 3 elétrons na última camada: PERDE elétrons (Metais).
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--> Os elementos destacados em amarelo estão a meio caminho entre 2 gases nobres. Eles possuem 4 elétrons (camada preenchida pela metade) e não tem tendência a formar íons. Para se estabilizar, eles precisam compartilhar elétrons formando ligações covalentes, embora certos metais com 4 elétrons (estanho, chumbo etc) formem íons positivos e o C forme o íon C(-4)  em alguns compostos.
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Elementos com 4 elétrons na última camada: normalmente NÃO PERDE NEM GANHA elétrons, preferindo formar apenas LIGAÇÕES COVALENTES(carbono (não-metal), alguns semimetais (silício e germânio) e alguns metais (estanho e chumbo).
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--> Os elementos dos lados extremos e não destacados (e P) estão mais próximos de outros gases nobres que não o neônio.
Outros gases nobres e seus elementos mais próximos se comportam da mesma maneira.
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Agora, de posse desses dados, pode-se montar várias fórmulas, olhando na tabela periódica e achando cada elemento dado. Você poderá ver como montar as fórmulas químicas na seção COMO MONTAR FÓRMULAS QUÍMICAS.

Elemento Cloro



O halogênio cloro nas CNTP é um gás amarelo esverdeado, Cl2, com odor característico acre e irritante, é venenoso e corrosivo podendo causar a morte se inalado por período prolongado - motivo esse que levou a utilização deste como arma química durante a 2ª guerra mundial. É obtido pelo processo de eletrólise do cloreto de sódio fundido na fabricação de hidróxido de sódio, a partir da água do mar e seu ponto de ebulição é de -33,97°C.

É utilizado na fabricação de produtos para tratamento de água, e na fabricação do ácido clorídrico, principalmente. Está localizado na família VIIA da tabela periódica, sua massa atômica é 35,5 u, possui número atômico 17, e configuração eletrônica 1s², 2s², 2p6,3s²,3p5, e o símbolo é Cl. Um dos elementos químicos que tem maior importância industrial por ter ampla utilização em diversos segmentos, é envazado em cilindros de aço altamente resistentes, sob pressão.
Gás Cloro
No século XVIII o químico sueco Carl Wilhelm Scheele, descobriu o cloro por meio do tratamento do dióxido de manganês com ácido clorídrico, quando ao observar que desprendeu-se um gás durante reação , mas foi no ano de 1910 quando o químico britânico Davy, provou que este se tratava de um elemento químico, quando de sua pesquisa da composição de uma amostra de ácido clorídrico oriunda dos líquidos estomacais.
Informações importantes sobre o Cloro
A alta reatividade do cloro não permite que ele seja encontrado na natureza em estado elementar, porém é encontrado na forma de cloretos (o mais comum é o NaCl), cloratos, percloratos, cloritos e hipocloritos além de estar ligado covalentemente a outros não metais, além de estar ligado a compostos orgânicos formando haletos.
Um aspecto muito curioso é que a grande maioria das pessoas tem o hábito de classificar as soluções de hipoclorito de sódio como cloro, mas isto é uma inverdade, pois a água sanitária, o “cloro” de piscina e o C “cloro”(Hipoclorito de Sódio), são apenas compostos, os quais apresentam em sua composição o elemento cloro.
Alguns compostos do cloro:
Inorgânicos:
CCl4, NaCl, KClO4, NaClO, LiClO3 e Cl2.
Orgânicos ou Haletos Orgânicos:
CH3Cl, CH3CH2Cl, CH3CH2CH2Cl
 
Aluno: Manoel Lopes de Andrade Neto
Fonte: infoescola.com

Ligações Químicas

 

Os átomos se ligam entre si para formar as moléculas. Os tipos de ligação são: 

Regra do octeto: A partir da observação dos gases nobres que possuem 8 elétrons em sua última camada (com exceção do Hélio que possui 2 elétrons), formulou-se a regra de que os átomos se estabilizam eletronicamente quando atingem esse valor. Essa regra não abrange todos os casos de ligações atômicas, mas auxilia preliminarmente no estudo do assunto.
Ligação iônica ou eletrovalente
Ligação covalente ou molecular 
Ligação covalente dativa ou coordenada 
Ligação metálica
 
Ligação IônicaLigação entre íons, de natureza eletromagnética
 
 
Exemplo: NaCl → cloreto de sódio (sal de cozinha) 

Obs.: Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons. 
Na ligação iônica o resultado final é eletricamente neutro. 

Na fórmula dos compostos iônicos a quantidade de elétrons cedidos é igual à quantidade de elétrons recebidos.

Uma regra prática é que os coeficientes da fórmula final sejam o inverso dos índices de carga elétrica. 

Normalmente os elementos que se ligam ironicamente são os das famílias IA, IIA e IIIA com os das famílias VA, VIA e VIIA da tabela periódica. 
 
Ligação Covalente ou Molecular 
Ligação em que pares de elétrons são compartilhados pelos núcleos. Sendo que um elétron de cada par é cedido por cada um dos núcleos. 
 
 

Uma maneira de apresentar uma molécula de substância covalente é a fórmula estrutural plana, ou de Couper:
H - O - H 
Cuja fórmula molecular é:  


Cada traço representa um par de elétrons compartilhados. 

Obs.: como não há nem perda nem ganho de elétrons a molécula formada é eletricamente neutra. 
Normalmente os elementos que se ligam por covalência são os das famílias VA, VIA, VIIA e IVA tabela periódica e, eventualmente, o elemento Hidrogênio.
 
Ligação Covalente dativa ou CoordenadaEssa ligação é semelhante a molecular, com a diferença de que só um dos núcleos cede o par de elétrons compartilhados. 
Obs.: dessa maneira os núcleos estão estabilizados eletronicamente. 
Exemplo: O = S → O

 
Ligações Metálicas Como os metais possuem a tendência de formar cátions pela cessão de elétrons, esses cátions formam um retículo cristalino envolto em uma nuvem eletrônica.
 
Exemplo: Ferro (Fe), Alumínio (Al), Cobre (Cu).
 
Aluno: Manoel Lopes de Andrade Netto
fonte: guiadoestudante.abril.com.br
Subníveis de Energia




Com o advento de novas descobertas na área da mecânica quântica entre os séculos XIX e XX, o modelo de Rutheford-Bohr, consolidado em 1913, o qual se aplicava muito bem aos átomos  com um só elétron, não foi capaz de explicar fenômenos envolvendo átomos com mais elétrons, por isso surgiu a necessidade de aperfeiçoar o modelo, segundo as observações experimentais, resultando no conceito de subníveis atômicos ou subníveis de energia.

Nos experimentos com espectroscopia com a difração da luz  emitida pela transição eletrônica dos átomos, foi possível observar que havia uma raia de diferentes comprimentos de onda emitidos, dentro de uma mesma estreita faixa, de um mesmo nível de energia. Foi então que, em 1919, o físico inglês Arnold Sommerfeld (1868-1951) buscou uma solução, ele propôs que os elétrons deveriam assumir órbitas elíptcas variadas dentro de um mesmo nível, com mesma energia, permitindo um "espectro de raias" na emissão de luz. Cada órbita recebeu o nome de subnível e, cada qual, foi identificado com uma letra: s, p, d ou f (letras relacionadas as palavras do inglês: sharp, principal, diffuse e fundamental;  visto a descriçao do comportamento de cada orbital).
Em 1924, o físico inglês Edmund Clifton Stoner(1889-1973) chegou ao número máximo de elétrons comportado por cada subnível:
s: 2 elétrons, p: 6 elétrons, d: 10 elétrons e f:14 elétrons.
Para conhecer a relação de energia de cada subnível, basta verificar o diagrama criado por Linus Pauling a cerca dadistribuição eletrônica de um átomo no estado fundamental:
Distribuição de Energia
Distribuição de Energia
Energia:
1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5 s< 4d < 5p < 6s < 4f < 5d < 6p < 7s < 5f < 6d < 7p
Seguindo a sequência de distribuição energética, pode-se representar os elétrons de um átomo da seguinte forma:
Exemplo:
nitrogênio N: 1s²2s²3s³
Sendo que, por convenção,  para 3s³, por exemplo, tem-se 3 elétrons no subnível p do 4º nível.
Os subníveis também possuem representaçao espacial de acordo com a distribuição de probabilidade dos elétrons, dada por:
orbitais-energia
Os subníveis representam apenas um modelamento correspondente aos ensaios experimentais, pois se ajustam bem, mas não correspondem á realidade e, por isso, não podem ser traduzidos como a distribuição real dos elétrons, que é muito mais complexa.

Aluno: Manoel Lopes de Andrade Neto
Fonte: infoescola.com